Curso eleva autoestima dos sulflorenses

05 de Abril de 2010

=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=368&img=01’);”>O curso de crochê, organizado pela Secretaria de Assistência Social, na linha Tilongo, interior de Flor da Serra do Sul encerrou no dia 24 de março. O curso acontecia desde o dia 17 de fevereiro, dez mulheres se reuniam todas as quartas-feiras.


No início do curso cada participante recebeu um kit com, agulha e cinco rolos de linha cor cru. As aulas foram ministradas pela professora Ines Garcia, da linha Bandeirante, interior do município. A professora ensinou as participantes fazer tapetes, com pontos de crochê. “Este curso foi como uma terapia, tínhamos que dedicar tempo ao crochê, foi uma forma de esquecer os problemas, a gente se acalma, fica mais tranquila, além disso, temos que contar os pontinhos e isso distrai”, comenta Marcieli Schingel, feliz com os resultados. “Gostei muito do curso ele está ajudando a desenvolver meu interesse por novas coisas, antes eu não tinha tanto interesse, achava bonito, mas preferia comprar pronto. Agora que sei fazer custa bem mais barato”, diz Marlete Bassanezi, contente com a conquista. Dona Marlene Lima da Rosa trouxe a filha Francieli, para aprender. “Assim ela me ajuda em casa e a gente até ganha uns troquinhos”disse Marlene. Algumas das participantes já venderam jogos de tapetes, o valor médio gira em torno de R$ 60 pelas três peças que compõe o jogo.



Segundo a Secretária da Assistência Social, Margarete Savaris para participar é necessário ser beneficiário do Bolsa Família ou ter crianças de 0 a 6 anos. Ao todo este curso já atendeu aproximadamente 80 famílias no interior do município, das linhas Santo Ângelo, Santa Terezinha, São Roque, São Bento e Tilongo. O curso ainda está em andamento na linha Novo Horizonte.



A iniciativa do curso surgiu de uma parceria entre o município de Flor da Serra do Sul e Salgado Filho. “Há algum tempo Salgado Filho tinha uma professora que dava curso de crochê, a Ines, que é nossa professora hoje, frequentou este curso. Nós tínhamos professor do curso de retalho, aí cedemos duas vagas para Salgado Filho” explica Margarete.
Com esta simples ação, de baixo investimento financeiro para a prefeitura, é possível melhorar a autoestima das mulheres que vivem no campo, assim como proporcionar uma pequena geração de renda.


 






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