Produtor de Soja deve ficar atento ao período de Vazio Sanitário

11 de Maio de 2011


=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=610&img=01’);”>O produtor de soja, Rogério Calgaro já teve problemas com a Ferrugem Asiática. “Hoje adoto cuidados para não ter a lavoura afetada pela doença” diz ele. A ferrugem asiática é causada por um fungo chamado Phakopsora pachyrhizi. O fungo se alimenta de material vivo e tem como uma das plantas hospedeiras a soja. O vazio sanitário determina que não haja o cultivo de soja durante 90 dias para diminuir a incidência dessa doença nas lavouras. O período inicia dia 15 de junho e vai até o dia 15 de setembro no Estado do Paraná.



A partir do dia 1º de junho até o dia 15, a Secretaria de Agricultura do Paraná começa a visitar as propriedades e faz o trabalho de informação e notificação. “Depois do dia 15 de junho, os produtores que não estão dentro das exigências já começam a receber advertências e multa” explica a engenheira agrônoma, Sônia Toigo. O valor da multa é calculado pelo departamento jurídico da Seab.



Segundo Sônia, o objetivo é inibir o ataque precoce da doença durante a safra de soja. “O plantio da soja deve iniciar no mês de outubro. O produtor tem um tempo de 90 dias para ficar livre da doença” diz ela. Se a soja fosse plantada nesse período, o fungo poderia se desenvolver e afetar toda a lavoura e o prejuízo seria muito maior.



Para eliminar a ferrugem asiática, o gasto pode chegar a R$ 230 por hectare. “Além desse valor, temos o custo do serviço de máquinas e o amassamento [local onde passa as rodas do trator] que prejudica a lavoura” explica Sônia.
No início do ano a Secretária de Agricultura lançou um concurso para alertar sobre as perdas na colheita de soja. O objetivo era também conscientizar o produtor sobre os grãos perdidos na colheita e que ficavam no solo. “Se a geada não tornar esses grãos improdutivos, o produtor ainda tem o trabalho de eliminar essa soja que nasceu involuntariamente, para evitar a ferrugem Asiática” explica a engenheira agrônoma. Hoje o vazio sanitário é adotado por mais sete Estados brasileiros além do Paraná: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Bahia.






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